quarta-feira, agosto 31, 2005

Meus caminhos.

Essa semana eu passei por situações que para mim foram difíceis de lidar. Ser simpática não é querer algo mais. E os caras confundem tudo, na maioria das vezes. Ou simplesmente ignoram limites. Dar um fora e não ser grossa às vezes é muito dificil. Principalmente quando envolve alguém insistente. E mais dificil quando se sabe que existe um longo relacionamento profissional pela frente. Enfim, optei por um caminho não muito incisivo, sutil e claro, que combina comigo. Não sei se vai dar certo, espero que sim.

Outas coisas aconteceram essa semana. Um amigo me ligou para tirar uma dúvida de um laudo de um exame que não era meu. A questão é que para ele eu fui uma referência em algo que ele não tem experiência e eu tenho. Não que eu tenha muita experiência, mas eu pude ajuda-lo numa dúvida de interpretação razoavelmente básica. Eu fiquei emocionada em ser considerada referência em alguma coisa para alguém que está até mais para frente que eu. Foi um pequeno reconhecimento. Ando correndo atrás de muitas coisas. E algumas delas estão realmente progredindo. Toda uma sensação nova e feliz...

domingo, agosto 28, 2005

festinha (animada) da Paula

Ser curiosa dá trabalho.

domingo, agosto 21, 2005

overexposed.

Tá dificil acreditar que em algum lugar, algum dia vai aparecer um cara legal de verdade e que vai me entender. Eu não sou uma pessoa fácil, nem simples. Triste isso. Ressaca de ontem e carência.

Evolução

Ao mesmo tempo que eu fui tão retrógrada e emocional com esse outro um assunto do post anterior, teve uma coisa ontem que me deixou feliz. Encontrei certa pessoa ontem, com quem eu tive um relacionamento. E durante esse relacionamento, eu tinha ciúmes com uma única pessoa. Ontem vim a descobrir que essa certa pessoa e meu ex estão juntos. De alguma forma, durante meu relacionamento eu tive motivo para esse sentimento. Eu não costumo ter ciúmes de forma irracional. Enfim, não me deixou puta, nem triste. Superei minha sensação de posse. E eu realmente posso torcer que eles deem certo. Acho que ele merece alguém legal. Ela, não saberia julgar, mas confio nele. Mas foi boa a sensação de desligamento do passado e sentimentos bons. Algo de positivo em todo esse fim de semana complicado.

C´est la merde.

Um cara hoje me fez sentir uma qualquer. E por mais que eu conscientemente e racionalmente saiba que isso não é verdade, é inevitável me sentir assim nesse exato momento. Porque eu assumi essa opinião que não é minha ? Porque eu não consigo ser mais racional e segurar a onda ? Porque essas lagrimas, porque esses sentimentos que não são meus ?! Ou efetivamente são e eu sou idiota na história ? Porque as coisas dessa maneira, de eu me sentir tão mal assim ?! Será que de alguma forma foi uma escolha minha ? E nessa linha, porque seria uma escolha de autosabotagem ? E porque dói tanto me sentir comum ? A decepção é comigo mesma ou com esse alguém ? E finalmente, porque tanta intensidade ?

domingo, agosto 14, 2005

Inconseqüente ?!

Ela e ele se sentiam assim, num transe. Estavam sozinhos. Ela tinha laços com uma outra pessoa. Sentimentos bonitos, ternos e doces. Muito carinho. Mas não a eximia de sentir desejo naquele exato momento. Se beijaram, mas havia culpa no meio, havia um sentimento perto de medo, mas impossível de identificar exatamente de quê, talvez de tudo. Se fosse até o fim e fosse incrível !? Se parasse no meio a sensação de incompleto, de ainda querer mais... Se beijaram novamente, longo e demorado, intenso, mas ainda tentando controlar o impulso do corpo. E isso doía, era quase que insustentável. Resolveram parar. 5 minutos e novamente seus corpos estavam juntos, implorando por toques agora de forma mais desesperada. Mais 5 minutos e pararam mais uma vez, dessa vez definitivamente. A culpa estava lá, tão presente quanto uma pessoa. Sim, ainda acreditavam no amor e na paixão.

Ontem eu surtei.

Há muito tempo eu tenho estado bem, calma , tranquila e feliz. Não sei direito se foi a viagem (eu estive em Paris por um mês) ou só as circunstâncias como um todo, mas eu andava equilibrada. E ontem, bateu esse desequilíbrio, repentino, intenso, que literalmente me derrubou no chão do banheiro. Imóvel, por tempo indeterminado embaixo da água que quase queima, mas de certa forma alivia, por trazer de volta a sensação de existência física. E é difícil determinar um sentimento, porque na verdade foram vários. Esse momento não foi encarado de forma negativa, mas é um peso que poucas pessoas poderiam entender. Não, não aconteceu nada de errado, mas foi o auge de um sentimento irritação. Choro convulsivo, desesperado, e que alivia. E depois dessa purificação de fluidos, mais introspectiva. Encolhida num canto, contemplando as sensações...